quinta-feira, 2 de outubro de 2008

A Música e o Samba em São Paulo



Não existisse o homem o pecado seria ficção ao reino animal “irracional"?

Muito certamente a cultura natural continuaria a se manifestar, a se propagar e a se aperfeiçoar, ainda que de forma lenta e rudimentar, porém sempre seguindo a concepção instintiva e sensorial da humanidade.

A verdade é que o homem aqui está, abençoado pela capacidade criativa de produzir e reproduzir vidas, através os mecanismos identificados, instituindo e aperfeiçoando métodos “para a criação de vidas através a música”. O Samba na Cidade de São Paulo, estabeleceu um marco de liberdade da manifestação popular espontânea pela providencia divina, e também por um processo que; embora primitivo, tem se mostrado indiscutivelmente o mais eficiente e equânimo: O amor; amor entre pessoas, o amor a arte, o amor e respeito a individualidade. O amor que nos leva de encontro a reciprocidade.

Conta história quem tem história pra contar. Alias; todos temos histórias, alguns “não sabem” contá-las, e mesmo assim as contam, outros não podem contá-las mesmo que o saibam, ainda outros que preferem não contá-las, e que por vezes acabam contando-as por acaso, e mais alguns outros que as inventam... Histórias nunca expressam com exatidão a verdade, mesmo quando possuem este objetivo; elas podem também expressar; inventivas, mentira, ou ficção. Podem ser aumentadas ou resumidas. São apenas um indicativo de possibilidades previstas, criadas, ou ocorridas, e que tentam retratar com proximidade tudo aquilo que passa na cabeça do seu narrador. São situações que podem ser imaginadas, ouvidas e recontadas, pesquisadas e vividas, sobre determinadas ocorrências, situações e circunstâncias.

Diz-se: “de louco todos temos um pouco” , mas é também inevitável que não tenhamos um pouco de musicalidade e samba no pé. Estas poucas linhas, talvez expliquem um pouco da bastante razão que nos imbui disseminar e louvar o samba na amplitude de toda sua significação e interpretatividade.

Cantando, escrevendo letras, melodiando frases soltas ou conjugadas, equacionando e misturando o som de instrumentos ou objetos de percussão, senão; integrando-se com o empurrar de um carro alegórico, costurando fantasias, dançando, tocando, divulgando, ou com outras quaisquer alternativas estas as formas de manifestação que tem evidenciado o samba, como uma das mais belas obras da cultura nacional, que aflora um imenso contingente sem fronteiras, sem raça, sem cor, sem credo e de nacionalidade múltipla, e que tem por característica principal a simpatia e o bom humor. Acima de tudo o respeito e ética, que são peculiares da gente sofrida, e que vê nesta manifestação musical; um alívio para as atribulações do dia-a-dia, a restauração da ilusão, e para a manutenção da esperança nos dias seguintes.



SÃO PAULO

Atravessar uma grande névoa de fumaça, com os pulmões ardentes e semi dilacerados pelos resquícios de pólvora, era a alternativa para se tentar salvar um pouco do que restava até então.

Apenas o suor, e porquê não lágrimas; -era difícil distinguir-, o lenitivo que por entre os lábios também ressecados, suavizavam, ou apenas amenizavam, o "nó na garganta", ocasionado também pela "poeira" incessante que perdurava no período -idos de 1950- pós-guerra mundial.

Éramos felizes e não sabíamos; muitos diriam. Seria aquela “fumaça e nuvem de poeira”, o prenúncio de que logo mais, um pouco adiante -idos pós 1964-, viveríamos uma longa e intensa expectativa, a espera por dias melhores? Ainda, e até quando...? Já não estamos falando sobre àquela guerra barulhenta, sanguinária, mortífera, arrasadora e "de fato verdadeira" que mal havia findo. Agora estamos nos referindo a uma outra guerra; também literal, mas que muito ao contrário desta que nos referíamos a pouco, éra capiciosa e sutil, e deslizava sobre “nossas” mentes, como naqueles instantes, nenhuma caneta poderia “jamais deslizar” sobre o papel. Uma guerra que além de silenciosa, era fria, cega, mortal e avassaladora, tão ou mais, que os poderosos mísseis da modernidade: a repressão; audaciosa, e que privilegiava a força, em detrimento a inteligência.

Sob a densidade continua desta “neblina interminável” que se descerrava; como compor letras e melodias? Como tocar? Como cantar? A "lei do silêncio", proibia até mesmo que as canetas “cochichassem” aos papéis? Eram dias turbulentos, apesar da enganosa aparente calmaria.

Ironicamente, por força do destino, ou como obra do acaso, ou ainda pela sutileza da providencia Divina, ‘a menos de um palmo do nariz’ do DOPS Departamento de Ordem Política e Social - comando do “ex” Quartel General, e que tinha por incumbência os procedimentos agudos ditados n’aquela época - hoje; Museu do Imaginário do Povo Brasileiro localizado na Praça Mauá, no bairro da Luz-, escancarava-se o (carnaval) samba; este sim a encarar de peito aberto; tal qual se escondem as estrelas a luz do luar, lá estava; destemido, acercando-se por todos os lados, e tendo a representá-lo o povo de São Paulo.

Àqueles anônimos atribui-se a grande parcela de responsabilidade pela restauração, criação e preservação da "vida", pelos ingredientes da sabedoria e do conhecimento; o samba; a música que n’aqueles instantes; transformara-se como um dos mais saudáveis métodos de manutenção e preservação da espécie humana. Alguns destruindo, e outros tentando reconstruir vidas de maneira prática, suave e melódica.

O SAMBA - Não sabemos explicar ao certo quando e onde nasceu, mas é certo que ali ele sempre morou; centro da Cidade de São Paulo, Largo General Ozório, Avenida São João; fazendo divisa com os bairros: Barra Funda, Campos Elíseos, Luz, Santa Cecília, Santa Ifigênia e Vila Buarque.

Ali; na Avenida São João, local em que hoje segue pelos altos o “minhocão”, entroncamento entre; a Rua Martim Francisco, Alameda Gléte, e Rua General Julio Marcondes Salgado onde resistia existir um único Clube de Boliche (outro também existira na Rua Nestor Pestana; local sede da antiga TV Paulista – Canal 5.) em São Paulo, estabelecia-se a concentração da maior Festa Popular Brasileira; o desfile das Escolas de Samba do Carnaval Paulistano, sempre representado pela exponencial figura do Rei Momo. O Carnaval estendia-se por toda a avenida, até a dispersão, que localizáva-se na Praça do Correio junto ao Vale do Anhangabaú. Reunidos, e também por toda a avenida espalhados; Autores, Arranjadores, Cantores, Compositores, Intérpretes Músicos, Passistas, e apreciadores, que despiam sua inspiração, discorrendo sobre os mais diversos temas aflorados.

Um passeio pelas cercanias expunham: O Palácio do Governo na Avenida Rio Branco, a Rua Santa Ifigênia “e Adjacentes -onde ainda se concentra o maior comércio de eletro-eletrônicos, informática, telefonia e instrumentos musicais-, o Largo do Arouche; -que hospeda a Academia Paulista de Letras-, a Rua Maria Antonia e a Rua Doutor Vila Nova; -seio da intelectualidade-, a Praça da República; -grande palco das manifestações político- estudantis-, a Rua do Triunfo; -nascedouro das grandes produções do cinema nacional-, a Avenida Ipiranga; -bulevard dos tradicionais hotéis da cidade na época e onde hospedava-se o Avenida Danças (“celeiro dos bambas da dança da música de salão e gafieira”), o bairro de Santa Cecília (onde estabelecia-se na Rua Sebastião Pereira a antiga Rádio Nacional); -passarela e reduto dos mais tradicionais blocos carnavalescos-, ainda nas cercanias espalhados, os mais tradicionais redutos do samba, casas noturnas, bailes e gafieiras. Na Barra Funda; o São Paulo Chic transformara-se na grande sensação da cidade e pioneiro a especializar-se no incentivo de priorizar o samba de raiz. Ao povo o que lhe pertencia; alegria, vida, satisfação, já que não lhe era concedia a liberdade plena. Muitas foram as restrições e imposições do regime autoritário que cerceavam não só a liberdade de expressão “e pensamento”, mas também a forma de manifestação da sociedade. O São Paulo Chic foi uma iniciativa do Grêmio Recreativo Escola de Samba Camisa Verde e Branco, que mascarava este evento como ensaio carnavalesco, e assim, contribuiu para solidificar a abertura de novos antros dançantes do samba pela cidade, e a continuidade dos já existentes: Catedral do Samba, O Jogral e Teléco-Téco; no Bairro da Bela Vista – Tradicional Bexiga, o Garitão; na Barra Funda, o Paulistano da Glória; no Bairro da Liberdade, o Arakan Clube ; no Bairro do Aeroporto, A Villa Samba , O Barracão de Zinco, e o Moema Samba; no Bairro de Moema, Som de Cristal; na Vila Buarque, O Clube Transatlântico; na Avenida Ipiranga – centro de São Paulo, o Oba-Oba de Sargentelli e Mulatas; na Avenida Paulista, O Beco de Abelardo Figueiredo; na Rua Bela Cintra, O Cartola Club na Brigadeiro Luiz Antonio, o Som de Cristal na Rua Rego Freitas, sem contudo deixar de referenciar que estas iniciativas eram consagradas por diversos movimentos e pelas escolas de samba de variadas regiões de São Paulo, dentre as quais; Aguia de Ouro, Acadêmicos do Brás,’ Acadêmicos do Tatuapé, Acadêmicos do Tucuruví, Barroca da Zona Sul, Colorado do Brás, Flor da Vila Dalila, Gaviões da Fiel , Imperador do Ipiranga, Império do Cambucí., Independente de Vila Prudente, Lavapés, Leandro de Itaquera, Mancha Verde, Mocidade Alegre, Morro da Casa Verde , Nenê de Vila Matilde, Paulistano da Glória, Pérola Negra, Primeira da Aclimação, Prova de Fogo, Sociedade Rosas de Ouro, Tom Maior, Unidos do Peruche Unidos de Vila Maria, Unidos de São Lucas, Vai Vai, X-9 Paulistana, que se destacaram e outras que até hoje permanecem em evidência e exercem grande influência no movimento samba de São Paulo, incluindo as variantes Choro e Bossa Nova. (Obs.: Não nos importamos com a data de fundação de cada uma destas Escolas de Samba, mesmo por que independentemente deste fato, muitas são dissidências e todas merecem respeito ao que hoje representam para o Carnaval Paulista atual - algumas não existiam na época-. Oficinas de consertos, restauração e de fabricação de instrumentos musicais- das quais até hoje algumas se localizam, no mesmo endereço; Rua 24 de maio, Largo do Paissandú, Rua Antonio de Godoy, Rua do Seminário, Avenida Ipiranga, até a Avenida Duque de Caxias, Rua dos Protestantes, Rua do Triunfo, Rua dos Andradas, Rua Santa Ifigênia, Rua General Osório, Avenida Rio Branco, Avenida São João, Rua Timbiras, Rua Aurora, Rua Vitória, e Rua dos Gusmões, dentre outras,- sempre incentivaram a execução da música, disponibilizando espaços de sua calçada e em seu interior, aos mestres desta nobre arte.

Não obstante as dificuldades naturais, e também àquelas essencialmente peculiares de um período pós-guerra mundial, onde sobressaia um momento de forte recessão, com prioridade para o restabelecimento “a vida”, à ordem e retomada ao progresso da Nação, era preciso ainda assim acreditar que dias melhores estavam próximos, embuir-se de amor, otimismo e entusiasmo, para amenizar situações e harmonizar coletivamente o espírito de cidadania. E ainda que pairasse este espírito fraternal, reinava também a inquietação, provocada pelos diversos movimentos reivindicatórios da sociedade.

É curioso notar que esta região pelas características de seu comércio e pela aglomeração das Produtoras Cinematográficas que concentrava músicos e artistas (aparentemente neutros), situava-se entre dois pólos oponentes; avizinhando-os: A Vila Buarque; -que serviu como palco para as concentrações intelectuais- sede de intensos conflitos entre a polícia e estudantes- ; e a Rua Mauá e Largo General Ozório, no Bairro da Luz; local sede da Polícia Política e cárcere de intelectuais; artistas, atores, cantores, estudantes, músicos e outros manifestantes e simpatizantes dos movimentos contrários a repressão. Entre uns e outros; o Samba e seus adeptos.

O Largo do Paissandu e proximidades abrigavam sem distinção, artistas de todos os gêneros, de dia ou a noite, na praça, em pé, nos bancos ou nas esquinas, nos botecos e restaurantes, principiantes e famosos, mesmo que tão somente de passagem e por necessidade; neste circuito localizava-se a SICAM, Sociedade Independente de Compositores e Autores Musicais, A Ordem dos Músicos do Brasil, no prédio 51 do Largo, e a Associação Brasileira dos Empresários de Diversão na Rua Dom José de Barros.

Apesar de acentuar determinados fatos que fazem referência a São Paulo e, ao Samba de forma não específica, não podemos nos furtar aos fatos e valores todos, existentes, que solidificaram e solidificam a cada dia a música brasileira, qualquer seja a origem d’aqueles que a fazem, e o local onde estejam; mesmo que ausentes, e de onde a pratiquem.

Independentemente dos valores convencionais que por vezes, indiscriminadamente se atribuem com mais freqüência ao indivíduo de formação acadêmica, e que em alguns casos; até por força da vaidade pessoal, da condição econômica e pela exigência pessoal destes mesmos, os que sobressaiam, naqueles momentos de censura estavam quase que tão somente respaldados pela essência do âmago; fluência natural e espiritual de criatividade, que se materializou de diversas formas, e em temas inéditos, inspirando uma das mais importantes obras culturais da América Latina; a Música Popular Brasileira, através figuras exponenciais sabidas e outras ainda anonimas.

Apesar do progresso e do esforço dispendido por todos os segmentos da sociedade, na época; as dificuldades eram muitas e relutavam por cessar. Com as transformações políticas sofridas pelo país, após o evento da revolução de 1964 e com a conseqüente tomada do poder pelo regime militarista, tudo passou a ser incógnita. A saúde da cultura no país entrou em coma profundo; por seqüelas múltiplas em todos os segmentos. O conhecimento a criatividade, a sabedoria e a instrução, estavam a beira da falência e...? Será? A capacidade do homem limitaria-se a força, a descrença, ao descaso, a desumanidade e a ignorância, ou seria apenas mais uma provação para que se desenvolvesse ainda mais o poder sensitivo de toda a nação? Este foi sem dúvidas um grande momento de resignação e lutas: De um lado o retrocesso cultural administrado pela força, e do outro; a essência da peculiaridade, contingenciada pela perspicácia dos "Davis".

Passar ileso e anônimo, por um período tão turbulento e tão drástico na história da arte e da música brasileira contemporânea era um grande desafio.

Assim como a maioria das empresas de pequeno, e também de médio porte quando em fase de crescimento, vários dos estabelecimentos que até hoje no mesmo local se estabelecem, não escaparam as agruras das enormes instabilidades provocadas pelas duras e constantes alternâncias dos planos econômicos governamentais. Foram altos e baixos, sendo que em determinadas circunstâncias, só mesmo Deus poderia encorajá-los ao dia seguinte. Sob as flores os espinhos, mas os momentos ruins apenas contribuíram para solidificar a existência d’`aqueles que lá permaneceram e permanecem, desenvolvem mercados no exterior, e exportam seus produtos para diversos países do mundo, o que de forma substancial tem contribuído para elevar o samba de São Paulo , para além fronteiras do Estado e do País.

Da mais intrínseca seqüência de acordes de uma obra musical, ao reboar espocante e seqüencial das baquetas sobre os instrumentos de percussão, toda e qualquer ação de desenvolvimento e consolidação em prol da cultura brasileira, merece o apoio de todos.

Porquanto exista o relacionamento cordial e sincero que o samba desperta, todos os ausentes ressuscitarão, serão lembrados e representados por cada sopro, acorde ou baquetada dos companheiros presentes. Uma postura natural desobrigada do cumprimento de um código de ética pré estabelecido.

O samba é um dos mais importantes representantes do Brasil no exterior. “Samba na cabeça e Deus no coração”. Isto é o samba; o amor pela origem humilde, e como digno representante da beleza e do aconchego de nossa Cidade, por esta obra faz expressar sua reciprocidade a São Paulo, pela acolhida fortuita a todos os Paulistanos; legítimos e naturais.

Mais alto que o mais alto pedestal de um carro 'alegórico'
mais efervescente que o sangue nas veias de um passista a desfilar, mais imponente que um carro "abre-alas",
mais belo e sutil que as evoluções extraordinárias de um casal "mestre-sala e porta-bandeira",
mais representativo que a "comissão de frente",
mais encantador que a "ala de baianas";
assim é o samba.

EVOCAÇÃO AO SAMBA:

Ao entoar o cavaco; arrepios...,
uma pequena contração muscular,
a respiração ofegante,
coração bate forte;
fazendo o sangue girar mais rápido nas veias.
O merejar de suor por entre os poros.
Um filme na mente...;
o pai, a mãe, os filhos...; a família, os amigos e o semelhante.
Toda uma vida de amor, esperança, e muita luta; entre recordações!
Valha-nos Deus, Nossa Senhora,
tem que ser agora; fé, amor e esperança.

Repinique..., surdo..., caixa...
tamborim..., reco-reco..., cuíca...,
ganzá..., agogô..., pandeiro...,
cavaco... e “frigideira”;

O samba,
não é mentira nem verdade,
O samba,
semente da felicidade

O samba,
faz história da “história”,
faz a glória da “gloria”,
faz a vida viver.

O samba,
utopia verdade,
poliglota de leito,
saber sem conhecer.

O samba faz
história da “história”,
faz a gloria da “glória”
faz a vida viver.

O samba,
utopia verdade,
poliglota de leito,
saber sem conhecer.

-Poliglota de leito-
Homenagem ao Samba



O samba na Cidade de São Paulo é "grupo especial" sempre, e está sempre em primeiro lugar.
Samba é tradição com jeito de simplicidade. Um projeto de vida delineado pela natureza com formato de música, que contagia o mundo com jeito de brasilidade. Epicentro musical com sabor e cheiro tropical, que se espalha por todo um universo de prazeres.
A cidade de São Paulo é um nascedouro de ousadia e criatividade, centro de inspiração de muitas composições musicais. Baluarte dos "Bambas". Uma autêntica fábrica de samba no mais amplo sentido literal.
É assim como se faz o Samba em São Paulo! É assim como se faz o Samba no mundo!

O Samba; representa uma comunidade harmônica, congraçada com ideais e o espírito de proporcionar o melhor. Estrutura continuada, que se alicerça com amor, honestidade e honradez.
O samba nos proporciona renovação espiritual. Uma troca de energia sempre positiva, que com toda certeza nos reconduz ao caminho da esperança.
Mais que um depoimento isolado do maior expoente da maior significância artística, mais que o depoimento do mais humilde principiante ou de um leigo observador, e mais que todos os depoimentos testemunhais possíveis, encontramos refletido a cada olhar, e a cada sorriso, o real significado da palavra “samba”.


O samba re-ilumina a mente, desperta a capacidade criativa, recondiciona músculos e nervos, energiza a corrente sanguínea e desperta o bom humor.
Daniel Paiva - (2002) - 21/11/2005